terça-feira, 25 de março de 2008

POLLYANA E O JOGO DO CONTENTE


Trata-se da história de uma menina de onze anos, filha de um missionário pobre, que após ficar órfã, vai morar em outra cidade com uma tia rica, rígida e severa, à qual não conhecia previamente. Pollyanna ensina às pessoas de sua relação na nova comunidade o jogo do contente, que havia aprendido com seu pai no dia em que esperava ganhar uma boneca e recebeu um par de muletinhas. Seu pai lhe explicou que não existia nada que não pudesse ter dentro qualquer coisa capaz de nos fazer contentes, e ela então ficou contente por não precisar das muletinhas. E depois desse dia, criou o jogo de procurar em tudo que há ou acontece, alguma coisa que a faça contente, e o ensina sempre que encontra alguém triste, aborrecido ou mal-humorado.
E como diz Pollyanna: "Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la."
Talvez com menos qualidade, mas certamente interessante, encontra-se em locadores de vídeo o filme sobre o livro, com o mesmo nome.

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Não foram poucas vezes que ouvi alguém me comparar à Pollyana e embora nunca tenha lido o livro,eu consigo entender porque algumas pessoas me veem assim.
Não sou obviamente a pessoa mais feliz do mundo,nem a mais constante,mas sei que quando estou dentro "do meu normal" sou uma pessoa extremamente entusiasmada.O tipo de pessoa que consegue ficar feliz com coisas à toa ,como um passeio na praia,um barzinho com os amigos,um abraço carinhoso do marido ao chegar em casa,flores...rs enfim,coisas simples pelas quais deveríamos ser gratos todos os dias.
Estando deprimida eu sou um porre e mesmo assim,se as pessoas à minha volta colaboram,tudo pode melhorar.Minha mãe me ensinou a ser assim.Se eu sou Pollyana,minha mãe é ainda mais,se é que é possível.Um alto-astral contagiante.
Bom,verdade é que resovi escrever pq embora alguns de meus amigos tenham terminado seus relacionamentos recentemente,alguns outros acabram de começar e sinceramente,ver o brilho nos olhos dessas pessoas,àquele frescor de começo de namoro,sem todas aquelas birras e cobranças...bom,isso me anima.Sim,porque se existe alguma coisa que eu acredito incondiciuonalmente é que o amor é capaz de tudo.É capaz de mudar as pessoas...é,tudo muito lindo e muito brega,mas fazer o que?Eu amo o amor.Amo a idéia simples que os grandes líderes pregavam de que "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.Porque se você parar pra pensar,na verdade,não há!"
Espero que quem separou fique bem e logo encontre alguém,pq não fomos mesmo feitos para ficármos sozinhos.Quanto aos novos casais,nunca esqueçam disso que existe no começo,Não deixem que isso se apague com brigas sem sentido,coisas pequenas...o amor é fácil.
Ai,ai....não pareço eu mesma,né?Ao menos essa sou eu agora.Vcs sabem como essas coisinhas me inspiram.L'amour...L'amour!
Sim


sábado, 22 de março de 2008

Boa Noite

Lá vem ela

Toda redundante

Brincando de fazer riminhas

Está toda insinuante

Decote profundo

Pensamentos rasos

Copos vazios

Beijos e abraços

Olhares perdidos

Cabeça vazia

Bolhas nos pés

O que mais você queria?

Sorrisos cheios de significados

Sinto muito aos que não entendem

Eu aqui

Você do meu lado

Meus gestos também mentem

A noite é uma criança

O dia logo chega

Quem sou eu?

Uma imagem quebrada no espelho

Repulsa de uns

Desejo de outros

Olho, olho e não vejo

O que veio fazer aqui

Já nem sinto o mesmo desejo

Só sinto vontade de dormir

E nos meus sonhos absurdos

Tudo pode acontecer

Então melhor sonhar

Assim quem sabe eu possa esquecer

Que amanhã e realidade é outra

E hoje ainda não acabou

Vamos fazer mais um brinde

Ao que foi e à tudo que passou.

domingo, 16 de março de 2008

Despedida


Pois é... a vida é feita de ciclos e essa frase não poderia ser mais clichê.De clichê em clichê a gente vai levando.Termina um e logo outro começa e se não fosse assim,a vida não teria menor graça.O importante é o que levamos de cada etapa.Não importa se as lembranças nem sempre são boas,o que importa é o quanto aprendemos e crescemos na troca,no contato com as pessoas lindas que compartilham esses momentos conosco. É isso,clima de despedida.Não dos amigos,mas do que passou.O urubu tá indo embora.O burrinho se encontrou e as lembranças que ficam são as melhores possíveis.Quem sabe o que vem pela frente?Quem sabe não possamos nos divertir ainda mais?Aprender mais?Novos amigos,novas perspectivas,nova trilha sonora,novas estórias pra contar...quem sabe menos trapalhadas...ou não,são engraçadas.Enfim, "Cada um é cada um!e cada qual com seu cada qual!" rsss Amo vocês,de verdade!Obrigada por fazerem parte da minha vida!Que as pessoas novas sejam bemvindas e que possamos dar ainda muitas risadas!Fica a musiquinha!

CHORO DE OUTONO
Um choro de outono na casa de Antonio Um choro de outono na casa de Antonio Lá estava eu naquela casa Bob Marley estava também Era quase sempre as seis da tarde E de cima se via a chegada do trem Noel com Cartola conversavam Sobre a arte que anda na contra mão Que vale a pena como uma antena Servindo apenas ao coraçào Um beque uma pinga,Jacó e Pixinga Um frio na barriga Torquato,Raul Charutinho maloca o Sampaio na toca Miriam bate na porta do malandro urubu Urubu malandro Um beque uma pinga,Jacó e Pixinga Um frio na barriga,Clementina,Pagú Charutinho maloca o Sampaio na toca Miriam bate na porta do malandro urubu Urubu malandro,urubu,urubu malandro

sábado, 15 de março de 2008

Anyone else but you


You're a part time lover and a full time friend
The monkey on you're back is the latest trend

I don't see what anyone can see, in anyone else
But you

Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else

But you
We both have shiny happy fits of rage
I want more fans, you want more stage

I don't see what anyone can see, in anyone else

But you
You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel

I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from side to side

I don't see what anyone can see, in anyone else

But you
The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu

I don't see what anyone can see, in anyone else

But you

quinta-feira, 13 de março de 2008

Eu Sei


Depressão é mesmo um saco.Não espero sua compreensão,nem tampouco pena.Espero apenas o mínimo de descência.Sim,porque fazer pouco de um problema alheio é indescente. Paranóia sempre vem junto,assim como outras coisinhas mais:fibromialgia,palpitação,pânico,baixa auto-estima e insegurança.Ninguém tem nada a ver com isso,mas o mínimo de respeito eu posso exigir. Bom,quanto ao resto,o dia de hoje foi uma completa palhaçada.Não sei quem é mais palhaço nesse circo.Talvez eu devesse mesmo botar meu nariz vermelho e sair de fininho.O quanto mais eu posso me surpreender e me decepcionar?Tenho certeza que ainda muito mais,ainda assim,não é um sentimento bom de se sentir.Tô carente dos meus amigos e sinceramente chego a me questionar quem seriam de verdade. Hoje eu só queria que alguém ai do outro lado ou quem sabe do lado de cá,entendesse um pouquinho disso tudo.Um pouquinho de mim.

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Eu Sei



Sexo verbal Não faz meu estilo Palavras são erros E os erros são seus... Não quero lembrar Que eu erro também Um dia pretendo Tentar descobrir Porque é mais forte Quem sabe mentir Não quero lembrar Que eu minto também... Eu sei! Eu sei!... Feche a porta do seu quarto Porque se toca o telefone Pode ser alguém Com quem você quer falar Por horas e horas e horas... A noite acabou Talvez tenhamos Que fugir sem você Mas não, não vá agora Quero honras e promessas Lembranças e histórias... Somos pássaro novo Longe do ninho Eu sei! Eu sei!...

segunda-feira, 3 de março de 2008

A DEPRESSÃO


Mês de março ela vem

Como não quer nada

Chega de mansinho

Tento ignora-la

Mas ela se faz presente

Em pequenos gestos

Em sentimentos

Ou na falta deles

Na falta de mim

E como sinto falta

De quando não sou assim

Sinto falta do riso solto

Agora o coração fica apertado

Tento fugir

Mas ela já me achou aqui

Tentei disfarçar

Mas ela me acha

Sempre

Onde quer que eu vá

Não vou mais

Não adianta tentar

Vou ficar aqui

Sentir essa dor

Chorar e chorar

Até que ela resolva passar

Passar de mim

E não mais voltar.