quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eu sou "o cara"!


(Muito feminina com uma "cerva" na mão e o taco de sinuca ao lado!rs)
Nem curto muito essa frase, mas acabei de me lembrar que é exatemente isso: eu sou o cara! E no masculino mesmo! Não tenho um lado masculido aflorado, não mudei de time nem nada disso, mas toda vez que converso com algum amigo meu, acabo me dando conta que é isso, eu sou camarada! Sou o cara de saia!
Uma vez um amigo disse exatamente isso, que se sentia à vontade para me contar tudo porque eu era muito camarada, eu era como um amigo da turma.
No final das contas, sei lá porque, todo mundo acaba mesmo me contando tudo, mas acho que é muito mais porque eu devo inspirar confiança do que qualquer outra coisa.
No caso dos rapazes, o fato de eu ser casada há tanto tempo e de não dar abertura para certos tipos de brincadeiras faz com que eu vire homem! (sabe aquela expressão: mulher casada para mim é homem?, então!).
Não é um desabafo, nem uma reclamação, porque eu acho isso engraçado mesmo. É apenas a constatação de um fato e considero como algo bom, porque afinal, independente da classificação que meus amigos resolvam me dar, saber que alguém confia muito em você é sempre bom. Talvez se eu fosse solteira e estivesse encalhada, começaria a me preocupar seriamente com esta denominação, mas como não tenho problemas nesta área, aceito o posto de bom grado.
Eu chego a ficar sem graça algumas vezes porque acabo sabendo de detalhes da vida alheia que talvez não deveria, porque acreditem, eles me contam tudo mesmo! Se todas as mulheres pudessem ouvir o tanto de barbaridades que eu ouço, talvez pensassem várias vezes antes de sair com alguns dos meus amigos.
Enfim,nem todos meus amigos são canalhas e nem todos me enxergam como "o cara", mas registrar o fato me pareceu interessante simplesmente porque não conheço muitas mulheres com uma experiência parecida...
Thanks God eu não estou solteira, porque se estivesse, eu mesma começaria a "obviamente duvidar da minha feminilidade"...Acho que a melhor coisa a fazer depois de um pico de testosterona é colocar um vestido, brincos, batom e passar na frente da obra para ver ao menos os peões pensam o contrário! heheheh (
Gotta know if I've still got it!lol)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A busca da felicidade, a canalhice e tudo mais que não entendo.



Felicidade é subjetiva e amor é superestimado. Até aí, nenhuma novidade. O que é novo para mim é finalmente ter constatado que quando se trata de relacionamentos não existem regras, fórmulas, padrões ou contratos que possam garantir que duas ou mais pessoas possam ser felizes juntas e mesmo assim, existem pessoas que encontram sua felicidade ao lado de alguém cujo caráter pode ser extremamente duvidoso aos olhos dos outros.
Bom, quem sou eu para julgar o que é duvidoso afinal?
Ando pesando a respeito porque ultimamente me dei conta que mais e mais amigas e conhecidas resolvem perdoar as canalhices de seus companheiros ou então se separar de vez daqueles que nem são canalhas. O que está errado com esta imagem? Mulheres lindas e inteligentes ao lado de homens que não as respeitam e outras querendo se livrar de seus príncipes encantados... Bom, aos olhos das apaixonadas os canalhas também são santos, mas a resposta para minha indignação é simplesmente a tal da busca da felicidade e para estas mulheres incondicionalmente apaixonadas, seus amantes são desprovidos de defeitos ou então possuem qualidades tão encantadoras que compensam todo o sofrimento que eles causam.
Por outro lado, aquelas que não se encontram tão apaixonadas ficam na expectativa de que algum canalha a tire de vez do seu caminho... Vai entender. Sabemos que existe o jargão feminino que diz que “elas preferem os cafajestes” e no fundo eu sei que muitas mulheres preferem mesmo.
E por que só me refiro às mulheres? Bom, porque pessoalmente desconheço mulheres canalhas, embora saiba que também existam.
O que eu penso pouco importa, o que importa é que estas pessoas estão felizes e que cada uma encontrou uma forma particular de se relacionar com o outro e que nada tem a ver com os padrões estabelecidos pela sociedade em que vivemos.
Alguém me disse esses dias: “ Caramba, existem mais de 6 bilhões de pessoas no mundo, por isso não é possível que acreditemos que só exista uma forma de amar”. É isso, essa frase diz tudo. E é nessa tentativa de buscar sua felicidade ao lado do outro que cada um constrói a relação que bem entender e ninguém tem nada a ver com isso.
Já vi um pouco de tudo: casais que vivem separados, casais que não desgrudam, triângulos amorosos consentidos, relacionamentos abertos, casais que só se dão bem se estiverem brigando... Enfim, tem de tudo! Tudo mesmo!
O nó na minha cabeça se dá pelo fato de eu tentar entender o que se passa na cabeça de pessoas que conseguem relevar tudo, perdoar todo tipo de traição e desrespeito e talvez eu nunca consiga entender, mas com o tempo eu sei que vou passar a aceitar que algumas pessoas são assim e pronto. Irei amá-las da mesma forma, apoiá-las quando preciso e me conformar com o fato de que o que é bom para mim não é necessariamente bom para um amigo/a.
O que funciona aqui é o lema do A.A.: um dia de cada vez. Procuro ter momentos felizes ao longo do dia e ir somando um dia ao outro sem fazer grandes planos. Não fico mais pensando em como seria se tudo fosse diferente porque já me dei conta de que não temos controle sobre o “se” e também porque este tipo de raciocínio não nos leva a lugar algum. Ninguém pode nos garantir que seríamos mais felizes tivéssemos tomado decisões diferents lá atrás, nem mesmo se estaríamos vivos nesta outra realidade.
Talvez seja isso que alguns chamam de “ amadurecer” e que outros acreditam que seja conformismo. De um jeito ou de outro, felicidade continua sendo subjetiva, por isso as pessoas sofrem tanto para encontrá-la: ninguém consegue definir com exatidão o que é... Verdade é que a maioria acha que felicidade está em encontrar o amor e é aí que mora o perigo, porque além de superestimado, cada um tem um conceito diferente do que é esse tal de amor... Conclusão: a bagunça está feita! Um monte de gente infeliz procurando um negócio que não entende num lugar que não conhece! Aff.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O assassino da maleta


Essa história é baseada em fatos "quase" reais ocorridos na minha faculdade! hehehe

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Célia e Denise se conheceram no primeiro dia de aula do curso de Jornalismo, após um trote sofrido recolhendo moedas dos motoristas que passavam em frente ao prédio da Faculdade de Comunicação.
Terminada a brincadeira, que ambas achavam de muito mau gosto, calouros e veteranos sentaram-se em um bar nas redondezas para gastar o dinheiro arrecadado. Apesar de não concordarem com o tipo de recepção que lhes fora dada, as novas amigas gostaram da idéia de conhecer outros alunos enquanto jogavam conversa fora e bebiam algumas cervejas. As aulas haviam começado no auge do verão, o que fazia daquelas noites de estudo, um verdadeiro martírio.
Ao longo das primeiras semanas, as duas já pareciam grandes amigas de infância e durante as aulas passaram a tecer comentários sobre seus colegas de classe. Ambas tinham imaginação fértil e não demorou para que um aluno acabasse virando alvo de sua atenção.
- Dê, você notou como aquele Maurício é esquisito?
- Na verdade só tinha achado ele meio chato. Sempre tem posições tão inflexíveis nos debates.
- Dá uma olhada nas botas dele! Você assistiu aquele filme, “A morte pede carona”?
- Hahaha! Não assisti, mas realmente, aquelas botas são meio sinistras. Ainda mais neste calor!
- É menina, ele deve ser coveiro ou coisa parecida.
As duas acabaram rindo tão alto que o professor de Sociologia as notou e fez questão de que partilhassem seus pontos de vista com o restante da classe, esperando que ficassem constrangidas, mas Denise acabou fazendo uma observação pertinente à discussão em pauta.
Maurício, por sua vez, era um aluno mais velho, casado e com dois filhos. Era responsável pelo jornal da Ong ecológica onde trabalhava, mas como sua formação era em biologia, resolveu então cursar Jornalismo. Suas opiniões durante as aulas revelavam uma personalidade austera e intolerante quando o assunto era o descaso dos jovens por Ecologia e Política. Na maior parte do tempo, permanecia calado, com uma expressão de cansaço como a de quem trabalha duro para dar conta de todas as responsabilidades que devia ter.
Ainda assim, Célia e Denise passaram a reparar cada vez mais naquele aluno misterioso e teorizavam, sobre o ele fazia fora da sala de aula.
- Célia, olha! Olha a maleta que o Maurício trouxe hoje!
- Nossa! Que maleta enorme. O que será que tem lá dentro?
- Aposto que tem um corpo! Ele cortou alguém em pedaços e vai enterrar! Ai meu Deus! Ele é um assassino!
- Calma, Cé! Não deve ser nada de mais. Vamos perguntar a ele.
- Você está louca? E se ele for um assassino? O “Assassino da maleta”! Se perguntármos, ele nos mata!
- Hummm... Já sei! Vamos segui-lo após a aula.
- Ah, não sei. Vai que ele perceba.
- Não irá. Serei discreta.
Então, as duas amigas sairam da aula e trataram de não perder o suposto assassino de vista.
Maurício ajeitou a maleta e subiu em sua moto, sem notar que suas colegas o seguiam. Rumava em direção ao centro da cidade que, além das boates de strip-tease e casas de prostituição, era também onde se localizava o maior cemitério da região.
- Não te disse, Denise? Ele ele está indo para o cemitério. De certo, como é coveiro, pode se livrar do corpo sem que ninguém perceba.
- Acho que você está exagerando. Não acha que se houvesse um assassino à solta por aí, os jornais teriam noticiado?
- Às vezes não. De repente, não querem causar pânico à população.
Mal Célia terminara sua frase e Denise soltou um grito seguido de uma freada brusca: Não havia notado o sinal vermelho e quase colidira com um caminhão.
- Droga! O perdemos de vista. – Disse Denise inconformada.
- Não perdemos não! Olha ele ali! – Célia apontava para um motoqueiro a uns metros de distância.
- Tem certeza? Eu sou meio míope e estou sem meus óculos.
Então, quando se aproximaram, notaram que aquele não era o assassino que perseguiam.
- Não esquenta, Célia. Tentamos novamente amanhã.
- Ao menos agora temos certeza de que ele seguia para o cemitério.
- Ainda não temos certeza de nada, Cé! Até onde sabemos, ele poderia estar simplesmente cortando caminho para casa.
- Ahan... Para mim é bem outra coisa que ele anda cortando.
Nos dias que seguiram após a perseguição quase fatal, a ausência de Maurício fora notada pelas duas amigas, o que só fez sua curiosidade aumentar ainda mais.
Quando finalmente Maurício voltou às aulas, alguns dias depois do ocorrido, parecia ainda mais cansado e desta vez, além das botas e da maleta, havia alguma coisa mais estranha a seu respeito: ele parecia estar salpicado de purpurina rosa!
- Denise, ele matou novamente e agora posso afirmar que foi uma mulher! Não teve nem a decência de tomar um banho antes de vir para cá! Acho que devemos avisar a polícia.
- Não vamos fazer nada até ter absoluta certeza do que está acontecendo.
E tão logo a aula terminou, as duas rapidamente se puseram a seguir Maurício que parecia ter pressa naquela noite. Conseguiram segui-lo de perto até o centro da cidade, onde estacionaram e fizeram uma parte do percurso a pé.
- Anda Célia! Iremos perdê-lo se continuar nessa velocidade.
- Ai, calma! Eu estou de salto! Malditos saltos plataforma! Vou acabar caindo aqui nessa buraqueira. E também não quero que ele nos veja.
- Tudo bem, mas tenta andar mais rápido. Opa! Para, para! Olha ele ali, conversando com aquela mulher na porta da boate.
- Essa não! Deve ser sua próxima vítima. Se não fizermos algo agora, ela estará em pedaços em breve.
- Vamos chegar mais perto e tentar ouvir o que estão dizendo.
As duas se esconderam atrás de um carro, mas conseguiram chegar perto o suficiente para ouvir uma parte da conversa entre Maurício e a mulher.
- Sim, sim! São mesmo de matar – dizia Maurício ao som das gargalhadas da mulher que devido à pouca roupa que usava, entregava que deveria trabalhar na boate de strip-tease.
- Ai, Mau-Mau! Você é mesmo uma comédia. Nos vemos depois do show então, certo?
- Claro, xuxu! Estarei esperando para saber sua opinião sobre o que conversamos.
Impossível saber quem estava mais descrente com a conversa, se era Denise ou Célia. As duas simplesmente se entreolharam: - “Xuxu”???
- Nossa, se é com esse papinho que ele consegue suas vítimas, ele não deve matar muita gente. – Comentou Denise ainda não acreditando que aquele homem de expressões tão duras estava tão à vontade conversando com uma dançarina de boate.
- Agora teremos que entrar e ver onde isso vai dar! Devíamos ao menos deixar a polícia de sobreaviso.
- Não existe isso, Célia! Ou temos provas concretas, ou estaremos encrencadas se fizermos uma falsa denúncia.
- Mas e se conseguirmos as provas quando for tarde demais? Não quero ser cúmplice de assassinato! – Àquela altura, Célia já estava com uma voz de choro.
Night club e American Bar” – go go boys e go go girls. Era o que se lia no letreiro do lugar que era um dos mais procurados do pedaço.
As duas entraram na boate tentando ser o mais discretas possível, mas logo foram notadas ao fazerem o maior escândalo quando o go go boy “Mau-Mau” apareceu rebolando no palco, trajando uma fantasia de mecânico que deixava grande parte de seu corpo à mostra.
- Denise, você está vendo o mesmo que eu?
- Não acredito! Aquele é mesmo o Maurício?
- É ele sim... Posso ser míope, mas aquelas botas e aquela maleta são inconfundíveis!
Apesar do estardalhaço, Maurício não havia notado suas colegas no bar da boate e fazia sua performance com a maleta de ferramentas que, ao ser aberta, liberava uma série de serpentinas coloridas e muita purpurina rosa.
Célia e Denise estavam aos risos quando “Mau-Mau” se aproximou nitidamente envergonhado por encontrar suas colegas de classe ali.
- O que fazem aqui?
- Nós o seguimos Maurício. Célia e eu achávamos que você era um assassino.
- Assassino? Estão malucas? De onde tiraram isso? E agora, o que pretendem fazer já que sabem o que realmente faço?
- Em primeiro lugar – disse Célia, já mais calma – devemos nos desculpar por nossa imaginação tão fértil. Em segundo, não contaremos a ninguém que você é gay. Ninguém tem nada a ver com isso.
- Não sou gay. Eu simplesmente faço estas performances porque um amigo meu me indicou e só o que ganho na Ong não estava dando para bancar todas as contas, ainda mais porque minha mulher está grávida novamente.
- Ela sabe sobre este seu outro emprego? – perguntou Denise.
- Sabe sim, mas por razões que vocês devem entender, também não comenta com ninguém. Aliás, ela costuma vir aqui de vez em quando. Nossos filhos não fazem idéia, mas não pretendo dançar por muito tempo.
- Não deveria se envergonhar do que faz! Você dança muito bem.
Tão logo Denise terminou de elogiar a performance de Maurício, os três se juntaram à mulher que estava com ele na frente da boate e conversaram por horas. As amigas malucas explicaram de onde tinham tirado a idéia de que ele fosse o “Assassino da Maleta” e Maurício explicou que quando mencionou anteriormente que “eram mesmo de matar”, se referia às botas que machucavam seus pés.
Após todo o mal-entendido ter sido esclarecido, Denise e Célia passaram a frequentar a boate onde seu mais novo amigo trabalhava. Conheceram sua esposa e passaram a fazer todos os trabalhos da faculdade juntos. No entanto, não demorou muito para as duas acharem uma nova “vítima” para sua imaginação aguçada e logo estavam as duas cheias de teorias sobre uma outra aluna da classe.

Mulheres

E eu achando que era única! Blah! No fundo, somos todas iguais! rs





segunda-feira, 14 de junho de 2010

MEDO!!!!


Entrei no Youtube hoje e me deparei com esse vídeo bizarro! Nossa, que medo!
O que acontece com os pais dessas meninas??? E porque a TV continua incentivando esse show de horror! Essas imagens me dão pesadelos, sem brincadeira!
Outro dia assistia um documetário sobre estes concursos de beleza rídiculos para crianças e quando digo crianças, me refiro a bebês de meses e meninas de até 4 anos!
Deve ser um verdadeiro deleite para os pedófilos de plantão o desfile dessas meninas fantasiadas de mini prostitutas!
Revoltante é o mínimo que posso dizer! Aff, que mundo é esse?

domingo, 13 de junho de 2010

Glamour



Tá, tá... Eu sei que costumo escrever mais quando estou down, mas o intuito é justamente este, colocar para fora aquilo que me incomoda... Estando feliz, simplesmente não vejo necessiade ou então não acho algo relevante a dizer.
Bom, minha síndrome de Peter Pan ainda não está bem resolvida e pode ser que nunca esteja, afinal, aceitar o fato de que envelhecemos a cada dia e ter que lidar com a mortalidade não é algo agradável, mas a pior parte de ser adulto é justamente ter que aceitar certos fatos que não precisamos aceitar sendo crianças ou adolescentes.
Até nossa adolescência acreditamos que absolutamente tudo que possamos imaginar é possível. Todo mundo lhe diz que sonhos se realizam e que o céu é o limite. Para as meninas, a qualquer momento um príncipe encantado irá aparecer para lhes proporcionar uma vida de princesa e para os meninos, o que eles quiserem ser: jogadores de futebol, astros de rock, presidentes da república....
Então você cresce e tem que aceitar que alguns sonhos podem se realizar mas que terá que abrir mão de outros. Talvez quem não sonhe alto acabe se contentando com o que a vida por oferecer, mas para alguém de imaginação fértil como a minha, não é nada fácil aceitar o fato de que certas coisas nunca irão acontecer... Alguns sonhos serão sempre sonhos.
Mais duro ainda é a culpa de me sentir como sinto quando eu realmente não tenho do que reclamar, mas quem irá me julgar?
É triste para mim ter que admitir que gostaria sim de ter uma vida mais luxuosa, de poder viajar mais, dançar mais, comprar, comprar e comprar o que me desse vontade , ainda que no fundo eu saiba que não sou assim tão superficial, mas eu gostaria de me dar ao luxo de poder ser assim ao menos de vez em quando. E os cosméticos? Nossa, como eu gostaria que o Papai Noel ouvisse minhas preces e me presenteasse com uma cesta de cosméticos de primeira linha... Creme anti-idade, anti-celulite, anti-gordura localizada, reparador para os cabelos, maquiagem de estrela de cinema...
Acho que estou cansada de estar sempre brigada com o espelho.... Até nisso a euforia tem suas vantagens: quando fico eufórica, o espelho é meu melhor amigo e o auto-crítica foge de medo... Horrível pensar que eu só faço as pazes comigo quando estou muito alterada por causa de uma doença. Haja terapia.
Em tempo, esse é um desabafo pós Sex and the City II. Meu sonho de princesa é a semana das protagonistas do filme...Pronto, falei! Que atire o primeiro Manolo quem nunca sonhou com um pouco mais de glamour na vida! Mas a tristeza toda vem da constatação que este é um daqueles sonhos que eu nunca irei realizar... ( bom, nesta hora os queridos amigos já começam a coçar os dedinhos no intuito de me consolarem dizendo: “Dani, não pense assim! Você é capaz de realizar todos os sonhos que quiser!”
BULLSHIT! Quem nós queremos enganar? Se fosse assim, viveríamos num mundo perfeito, sem guerras, sem preconceito, fome, miséria, doenças.... Alguns sonhos não se realizam e a vida é assim. Ponto. Eu só estou tentando aprender a lidar com este fato).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Bored



Entre fases, embora não faça a mínima idéia de quais sejam.
Terminei meu suposto livro , acabei de ler outros dois e fiquei com aquela sensação de “ e agora?”
Sofrendo de preguicite aguda quase em estado terminal, não estou com vontade de começar nenhum dos outros “trocentos” livros que tenho em casa nem com inspiração de escrever nada mais interessante que um post de blog no estilo “ Meu querido diário”.
Para variar, um milhão de coisas passam pela minha cabeça e eu não sei dicernir o que é útil do inútil.
Pensei em escrever um romance auto-biográfico, misturando eventos reais da minha vida com uma história de amor meio “ Orfeu e Eurídice”, mas eu não sei até que ponto valeria a pena expor fatos que poderiam machucar pessoas que eu amo ou pelo menos algumas com as quais deveria me importar.
Expor seus problemas ao mundo pode ser uma catárse e tanto, mas não imagino como fazê-lo sem que isso me deixe extremamente vulnerável. Como já havia mencionado anteriormente, acumulo uma série de memórias que não são das mais agradáveis, mas também não são assim tão traumáticas, são apenas embaraçosas para os envolvidos.
Enfim, entre uma musiquinha e outra, entre uma espiada no orkut/facebook dos amigos, fico pescando alguma inspiração, mas o que mais tenho vontade mesmo de fazer é....
... DORMIR! Muito...
Também estou com saudade de um bom drink e de dançar até conseguir bolhas nos pés, mas como disse à uma amiga esta semana, só de pensar em me arrumar para sair já cansa, ainda mais se for para ir a algum lugar ouvir Lady Gaga e Justin Bieber... Acho que eu realmente tenho que aceitar o fato de que não posso mais sair por aí dançando ao som de músicas que falam sobre o primeiro amor ou sobre absolutamente nada... Talvez se eu fosse um pouquinho mais fútil, só um pouquinho... Ou talvez com a dose certa de bebida! rs
Bom ,apesar da auto-estima bem lá embaixo, hoje aconteceu um fato engraçadinho que no mínimo me deixou lisongeada: estava online no msn quando um amigo me chamou, na verdade não era ele, mas um amigo dele que estava usando seu msn. Começou a puxar papo como quem não quer nada ( talvez não quisesse mesmo, talvez quisesse só passar o tempo enquanto o dono do pc não voltava), até que perguntou minha idade e eu disse – “ Tenho 33 anos, sou casada e tenho uma filha . Acho que isso já responde tudo,não?” – já querendo dar uma cortada no rapaz antes que ele insinuasse qualquer coisa e ele disse que eu estava enganada quanto as suas intenções, ainda assim, enganada ou não, eu repliquei dizendo que se ele havia me chamado, no mínimo era porque tinha achado minha foto interessante e ele confirmou que sim. Embora a foto seja de 3 anos atrás e a conversa tenha sido o mais respeitosa e vazia possível ( ele era um moço direito), o fato em si me deixou feliz!
Eu estava mesmo numa boa época, pois ele não foi a primeira pessoa a “puxar papo” por causa desta foto! Que bom! É uma foto do meu aniversário de 30 anos, na milk, ao som de black music. Eu estava bronzeada por ter passado um tempo em Porto Seguro e seguramente eufórica, simplesmente porque é meu estado normal no verão. Euforia é geralmente meu estado normal na época do meu aniversário.... Exceto neste último, pois o cansaço já havia se tornado meu companheiro inseparável.
É isso... Para quem não ia escrever nada, até que está bom, não é?! hihihihi