sábado, 25 de agosto de 2007

Crítica - Quando Nietzche Chorou


Quem me conhece bem sabe como não sou muito chegada à idéia de Best Sellers.Leio alguns,não por serem Best Sellers,mas por serem do meu interesse.Não confio no gosto popular.Odeio Paulo Coelho,não gosto de Sidney Sheldon...tenho pavor de livros que você "tem" que ler para parecer antenado (Quem comeu o meu queijo,Não faça tempestade num copo d'água no trabalho,Não faça tempestade num copo d'água em casa,Não faça tempestade num copo d'água no relacionamento,Não faça tempestade num copo d'água na !%$#*@#...).Minha amiga começou a ler o imperdível "Caçador de Pipas" e quase dormiu no meio,ou seja,GOSTO É PESSOAL E INTRANSFERÍVEL!!!Mas então,para que servem as críticas?Como o próprio nome já diz,serve pra criticar...rrssss....que idéia,quem tem o direito de se auto-entitular crítico de qualquer coisa?O Rubens Edwald Filho por exemplo,nunca dirigiu um filme (não que eu saiba!) e é um idiota que se acha no direito de criticar filmes....quanto às críticas da VEJA,não dá nem pra comentar.Os críticos da revista parecem ser aqueles nerds que se acham Cult e que assistiram a Dupla vida de veronique pra parecerem mais inteligentes.Não gostam de nada....bando de frustrados que não são capazes de escrever um livro,dirigir um bom filme.Essa é a única explicação que eu achei,porque eles sempre falam de tudo com um desdém....com nojo até.
Assisti o filme "Quando Nietzche Chorou" inspirado no Best Seller do Yalon (é esse o nome???) e adorei.Me identifiquei,adorei a direção,a sensibilidade das personagens!Enfim,eu indico pra quem como eu não é um pires e tem conflitos internos tão profundos que são capazes de virar qualquer um do avesso.Agora,o crítico frustrado da VEJA pensa um pouquinho diferente!Ele achou tudo muito óbvio e açucarado.POde ser óbvio,pode até ser um pouco açucarado,mas não deixa de ser um bom filme,e se alguém dormir durante o filme,eu tenho certeza que é porque não é capaz de entender a a importância de uma verdadeira amizade,do amor e principalmente sobre a importância do auto-conhecimento como caminho para a libertação.
Enfim,não sou crítica...nem tão pouco escritora.Sou fã de cinema.Sou fã de um bom roteiro.
Fica aí a minha dica e a crítica ao contrário:
"Quando Nietzsche Chorou é uma história bem armada sobre o encontro – que nunca aconteceu – entre o filósofo Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, relutante pioneiro da psicanálise. Sigmund Freud aparece no romance como um jovem médico sem fama nem grana. É o lado "gente-como-a-gente" dos gênios. Tudo muito bonito, muito humano, entende? Pena que o pensador chorão de Yalom apresente uma versão um tanto aguada da às vezes indevassável filosofia do Nietzsche original. Ainda assim, aí está um best-seller que, ao contrário de Paulo Coelho ou Danielle Steel, ajudará seu leitor a fazer amigos até numa festa de intelectuais
Fonte: Revista Veja "

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